"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."

domingo, 13 de setembro de 2009

O fio da navalha...



... de W. Somerset Maugham. Estou lendo agora. Leitura muito envolente. Conta a história de Larry Darrel, um jovem norte-americano que foi piloto na Primeira Guerra. Depois de ver seu melhor amigo morrer nos campos de batalha ele retorna aos Estados Unidos completamente transformado e, em pouco tempo, decide deixar a vida burguesa de Chicago e "cair no mundo". Ele passa uma longa temporada de aprendizado existencial em Paris, onde perambula pelos cafés e cabarés "filosofando" com bêbados, artistas e prostitutas... Dá uma certa inveja dele... rsrsrs... Leiam. Vale muito a pena...




Tibet