"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."

terça-feira, 28 de junho de 2011

Elegância...



Li esse texto no mural do meu trabalho hoje. Adorei.
Quero me lembrar de tentar ser assim... sempre...

SER CHIQUE SEMPRE por GLÓRIA KALIL

"Nunca o termo “chique” foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas.
O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
Chique mesmo é parar na faixa de pedestre. É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais! Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor. É “desligar o radar” quando estiverem sentados à mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!
Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos retornar ao mesmo lugar, na mesma forma de energia.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não te faça bem.
Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour! Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!
Investir em conhecimento pode nos tornar sábios… mas amor e fé nos tornam humanos!
."

Achei lindo!
Devíamos ser todos assim... elegantes perante a Vida!
Vamos, pelo menos, tentar? rs.

Tibet

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Hard level...


Há que se ter habilidade...

Tibet

domingo, 5 de junho de 2011

Lendo...


"Perto do Coração Selvagem" - Clarice Lispector (romance de estréia dela)

"Perco a consciência, mas não importa, encontro a maior serenidade na alucinação."
Clarice Lispector

É engraçado... mas, acho que eu tenho "medo" de Clarice!
Às vezes... passo alguns períodos de tão intensa "agonia introspectiva" que eu tenho uma sensação de me aproximar muito... a um nível arriscado até, de alguma linha imaginária que me limita da "insanidade". Se eu não ficar atenta... acabo me perdendo no lado subjetivo da vida! Isso, em algumas fases, chega a uma intensidade tal que, por precaução, eu "volto correndo" (rs) para a "concretude" da minha vida e entro de cabeça nas minhas "obrigações da vida prática". Eu hem?... Vai que eu vá ficando ficando e, um dia, não consiga mais "voltar" de lá... Morro de medo...
Então... E Clarice...
Quando a leio, ela me dá a impressão de um eterno viver sobre essa linha tão arriscada... Não sei como ela conseguiu suportar a sua própria intensidade! Começo a lê-la e ela, então, vai me arrastando de volta para a minha "zona de risco"...
Eu, pelo menos, posso fechar o livro e "voltar correndo" quando der medo...
E ela? Tava com ela dentro dela o tempo todo!

"... eu escrevo e assim me livro de mim e posso então descansar."
Clarice Lispector

"Não gosto quando dizem que tenho afinidade com Virgínia Woolf (só a li, aliás, depois de escrever o meu primeiro livro): é que não quero perdoar o fato de ela se ter suicidado.O horrível dever é ir até o fim".
Clarice Lispector

Virgínia Woolf coitada... era outra... (rs)

Apesar do "medo"...
Adoro as duas...

Tibet

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A vida...


Pra mim...
Bela...
E no meu ritmo...
Sempre...

Tibet