"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."

sábado, 1 de setembro de 2012

Vida...

 
 
Que venha a vida!
Desconstruindo quando assim precisar...
Para que o novo se construa quando assim tiver que ser...
Que venha a vida!
E quando ela vier...
Quero ter certeza de estar atenta o suficiente...
Pra senti-la passar por mim... me transformar...
e me colocar, a cada movimento, sob uma nova perspectiva...
Que venha a vida!
Sempre!
Sem pedir licença... e nem desculpa...

 
Tibet

domingo, 8 de julho de 2012

Ainda bem!


Depois de tudo...
o que tem me restado...
é essa minha tão descomprometida e verdadeira "felicidade biopsicossocial"... Rs.

Tibet

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Jesus!


Talvez eu seja uma maluca por achar equivocadas tantas idéias pregadas insistentemente por aí mas... sempre que leio sobre Jesus e suas mensagens, enxergo ali alguém dotado de uma extraordinária capacidade de perceber e respeitar a natureza humana em todos os seus aspectos. Todas as suas idéias partem do respeito mútuo, da compreensão e da solidariedade entre as pessoas. Entre TODOS os tipos de pessoas. Sem nenhuma forma de classificação entre elas.  As suas ações, descritas nos evangelhos, ao meu ver, estavam sempre voltadas a instigar a capacidade do ser humano de enxergar de verdade a Vida, observar, refletir, criticar e agir no sentido de se tornarem "pensadores", "espíritos livres" capazes de colaborar com a construção e evolução de um mundo mais humano. São idéias que em nada combinam com sujeitos submissos, controlados e amedrontados! Não era esse o objetivo!!!!!
A mensagem é grandiosa!
Na minha opinião, ele foi (é) o maior pensador, o maior filósofo que já passou pela Terra!
Por que TANTA GENTE teima em transformar tudo isso em  regras malucas, dogmas e normas absurdamente hipócritas como uma forma de definir quem vai "entrar no reino dos céus"? E o pior: milhares de "donos da verdade" andam por aí julgando, acusando e condenando aqueles que não vivem de acordo com esse grande equívoco.
Vamos prestar atenção nas idéias plantadas por ele! Compreendê-las de verdade e colocá-las em prática nos proporcionará vivermos o tal "reino dos céus" hoje! Aqui! Agora!
Posso estar completamente enganada como eu disse, mas, se ele estiver nos "assistindo"de algum lugar deve estar pensando: "Ai meu Deus! Entenderam tudo errado!"

Que desperdício viu?

Tibet
(Cristã livre!)

domingo, 24 de junho de 2012

Livre!



Bendita liberdade...
que me traz um alívio exacerbado se ser quem eu sou...
e um prazer inexplicável de gostar de tudo isso que existe em mim...
E não há quem me convença do contrário!
Ser eu assim... exatamente dessa forma...
me traz uma sensação de leveza e autêntica conexão com a Vida.

Tibet

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Lendo...

Numa fase muito zen...

Tibet

domingo, 15 de abril de 2012

40...


Costumo analisar, de vez em quando, como algumas datas, na minha linha do tempo, significaram mudanças significativas na minha percepção de vida e na minha "sensação de ser eu"...
Eu me lembro claramente de, ao completar 8 anos de idade, ter adquirido uma espécie de visão super realista da vida... como se o "véu da fantasia" tivesse se despencado de mim e liberado os meus olhos pra enxergar o mundo em uma versão mais nua... mais crua... Engraçado que ali, naquele meu tempo, eu sabia e tinha certeza, cá comigo, de que aquilo seria irreversível... de que aquele seria o meu protótipo de adulta. E foi.
Mais tarde, ao completar 20 anos, entrei em uma espécie de fase "mal do século". Uma enorme e densa crise de existência se abateu sobre mim. Fui acometida por uma grande sensação de "fatalidade da vida". Uma enorme descrença quanto à concretude de tudo o que me rodeava. Uma sensação angustiante de "inutilidade" quanto a projetar um futuro à minha frente. A existência era volátil e fatal. Esperar o que? Planejar pra que? Quase me tornei, apenas, uma "alma" fadada a "arrastar" um corpo pela vida afora. Mas segui. Segui lutando sempre contra essa sensação para que, um dia, pudesse me livrar completamente dela. Não me lembro de como foi, mas, sei que, a despeito de ter que carregar isso comigo, consegui ir conduzindo a minha vida sem abrir mão dela. Acho que acabei sendo "mais forte" do que essa "descrença".
Agora estou aqui... "apreciando" o decorrer de 40 anos dessa minha "existência". E, depois de todos esses consecutivos e controversos caminhos, sinto que sou, depois de tudo, uma "criatura calejada" (rs) por todas essas "desconstruções/construções" que me marcaram por todo esse tempo. Acho que fiz todos os meus "deveres de casa", aprendi com cada chatice, com cada decepção, com cada dor inoportuna (ou oportuna). Sinto que aprendi muito com cada tropeço e hoje eu me sinto incrivelmente mais forte. Costumo voltar e reanalisar cada passo mal dado, cada atitude de resposta que tive e assim tenho me compreendido... me perdoado... e me "endireitado"! (rs) Sei que hoje tenho bem mais capacidade de me proteger e bem menos capacidade de me fragilizar. No começo, eu não me sentia nada à vontade com essa "insensibilidade imunológica" que eu percebia nascendo em mim. Tive, muitas vezes, a impressão de estar me fazendo uma pessoa fria e "cega" com relação à Vida. Depois... entendi claramente. Eu estava "crescendo". Estava me tornando um pouco mais "gente" pra mim mesma. Hoje percebo e sinto que isso tudo me deu mais liberdade pra "circular" pela vida e me livrou de vários "medos desnecessários" que me imobilizavam e me diminuíam.
Hoje, aos 40 anos, eu me sinto plena... livre...
... e fluindo serenamente pela Vida!
Essa sensação é muito boa!

Tibet

terça-feira, 10 de abril de 2012

Leitura...


De tudo que li nessas férias, gostaria de citar/indicar aqui a biografia da ex-ministra Marina Silva. "Marina: A vida por uma causa" , de Marília de Camargo César.
Dona de uma personalidade sempre muito firme, determinada e, ao mesmo tempo, de uma serenidade admirável, ela possui uma história de vida que poderia ser um belíssimo exemplo a cada um de nós, brasileiros.
Eu já era fã.
Com a leitura da biografia todas as minhas boas impressões se fortaleceram.
Vale a pena ler.

Tibet

Ah! O livro vai virar filme. A cineasta Sandra Werneck (produtora de "Cazuza") já fechou contrato com a editora. Tudo indica que Marina Silva será interpretada pela atriz Camila Pitanga.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Partindo...


"Partir é a experiência inevitável de sofrer ausências.
E nisso mora o encanto na viagem.
Viajar é descobrir o mundo que não temos.
É o tempo de sofrer a ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence."

Pe Fábio de Melo

Precisando...

Tibet