"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."

domingo, 4 de abril de 2010

Mutante...


"Não se apegue a velhas concepções que não explicam mais a sua realidade. Você mudou. O Universo está em transformação. O SEU universo está em mutação..."

Aí está algo que li hoje sobre mim, ou melhor, algo que essa intrigante arte de ler a vida no movimento dos astros falou sobre mim. Gostei. Estou quase completamente adepta. Rs. Acontece que eu leio... e acabo por identificar, realmente, o que tenho lido com o momento em que estou vivendo... e fico achando lindo isso! Rs...
E a verdade é que eu tenho me sentido, realmente, uma mutante nos dias atuais. Sinto as coisas interferindo em mim de verdade. E me sinto interferindo nelas. Sinto, de forma quase palpável, uma disposição interna para um crescimento efetivo enquanto pessoa, gente, ser humano. E acabei desenvolvendo uma auto-cobrança meio que rigorosa para que esse processo aconteça. Nesse movimento, tenho percebido que o "coração" (vamos chamar assim, aqui, aquela série de coisas subjetivas que envolvem aquelas emoções que nos sensibilizam/fragilizam algumas vezes) tem aberto espaço e dado lugar a outros processos bem diversos dos quais tenho costumado vivenciar. Tenho me surpreendido com percepções, visões e sensações bastante racionais e imparciais. Sobre a vida... sobre mim... sobre os outros... E é incrível como tudo isso tem vindo, sempre, acompanhado de uma sensação muito boa de força aliada a equilíbrio.
Eu me identifico muito com um dito de Nietzsche que diz:
"Não há outro critério da verdade senão o crescimento do sentimento de poder."
E é isso... Essa é a minha verdade no momento. Força e equilíbrio. Poder.
E eu diria que, o meu "cérebro" colocou o meu "coração" no seu devido lugar.
Não que ele tenha sido descartado. Jamais. Foi apenas realinhado... balanceado... calibrado...
Afinal... preciso pilotar com segurança e competência pela estrada dessa minha vida genial...

Tibet

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