"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."

terça-feira, 3 de maio de 2011

Arte...



"Minha matéria-prima é o avesso da vida. As pessoas são interessantes assim. Não são um resultado final, mas a totalidade de um processo.
...
O processo artístico é sempre um gesto inacabado, porque nenhuma obra, por mais perfeita que seja, consegue aplacar o processo criativo do artista. A arte nasce das ausências, das dores que o mundo provoca na alma sensível. Os rascunhos são testemunhas dessas dores porque neles estão os caminhos que o artista precisou percorrer para chegar ao resultado da obra."

Mais um trecho do Pe. Fábio de Melo.
(Pois é... eu me encantei...)
Viver é arte!
Pura arte...

Tibet

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