"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Partindo...


"Partir é a experiência inevitável de sofrer ausências.
E nisso mora o encanto na viagem.
Viajar é descobrir o mundo que não temos.
É o tempo de sofrer a ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence."

Pe Fábio de Melo

Precisando...

Tibet

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Então (isso) é Natal?


Aqui estou eu às voltas com mais um fim de ano e todas aquelas "aspirações momentâneas" e "desejos de vir a ser" que tomam conta de quase todas as pessoas que habitam esse planeta. Tenho uma dificuldade enorme em lidar com isso. Irritação e preguiça de tantas "boas intenções" e "alegrias" "imprensadas" em, apenas, alguns (poucos) dos longos 365 dias do ano! Quanta hipocrisia nutrida e bem alimentada por essa "onda" consumista, fútil e extremamente volátil que se tornou a filosofia de vida do mundo contemporâneo.
O mês de dezembro se transformou em um verdadeiro pesadelo!
Tô em contagem regressiva desde já! Que essa "fanfarra" passe logo!
Em outras palavras: Afffff! Que saco viu?!

Tibet

sábado, 15 de outubro de 2011

Love is...



(PELA TOLERÂNCIA...)
Tenho verdadeira preguiça com o fato disso ainda ter que ser uma discussão...

Tibet

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Um sonho...


Hoje me veio uma vontade alucinante de comer um sonho de goiabada!
Essa vontade me desassossegou o dia inteiro...
E tomou conta do meu juízo!

Às vezes umas nossas vontades básicas primárias imperam!
Há que se vigiar sempre...(rs)
Pra que cuidemos de satisfazer, apenas, aquelas que nos deixam um gostinho doce no final...
... e uma boca lambuzada de açúcar...

(Ai que vontade viu?! Acho que porque hoje é o Dia das Crianças! Sonho de Goibada é a minha mais forte "memória gustativa" da infância...)

Tibet

domingo, 9 de outubro de 2011

Clarice...


É ela...

Tibet

Às vezes...



Às vezes sou um edredon macio e quentinho...
outras... o frio e o sereno da noite...

Às vezes sou um café solitário na cama...
outras... uma vodka com gente e limão...

Às vezes sou um lago claro e sereno...
outras... mar profundo e revolto...

Num dia só quero ir...
e no outro... ficar...

Às vezes...
... só me canso desse oscilar...

Tibet

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Releitura 2...


Como eu tinha falado aí embaixo, ando lendo (e relando, em alguns casos), umas coisas de Foucault. O que estou relendo agora é, na verdade, um trabalho muitíssimo interessante que foi coordenado por ele.
""Eu, Pierre Riviere, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão"
Em 1835, Pierre Riviere, de 21 anos e considerado um deficiente mental na comunidade na qual vivia, degolou sua mãe, sua irmã e seu irmão. O trabalho coordenado por Foucault faz uma compilação de peças e pareceres processuais, análises psiquiátricas controversas, notícias da época e narrações daqueles que conviveram com o assassino e nas quais são descritas atitudes, hábitos julgados estranhos e episódios de infância de uma personalidade tida como alienada e perturbada.
Além de ser um caso muito instigante por si só, por apresentar várias possíveis análises a partir de múltiplas perspectivas, as observações de Foucault e colegas ao final da obra dão um plus extraordinário em toda a história.

Pierre Riviere foi, inicialmente, condenado à morte, penalidade que foi, em seguida, comutada para prisão perpétua graças aos diagnósticos de debilidade mental.
Ele escreveu suas memórias na prisão. Memórias complicadas ao entendimento da nossa racionalidade lógica.

Recomendadíssimo!

Ah! A foto é do filme francês de René Allio, gravado em 1976 e baseado no trabalho coordenado por Foucault.
Ainda não tive a oportunidade de assistir. Não sei nem se foi traduzido pra gente aqui...
Mas, vou dar uma procurada por aí.
Se encontrar... eu conto!

Tibet