
Às vezes fico sem ar...
com essa imensidão da vida...
Imensidão dessa minha vida...
Possibilidades inquietas vivendo dentro de mim...
Muitas vezes...
desperto num enorme desconforto...
de despertar a alma...
e ela não caber, de volta, confortavelmente...
dentro desse meu corpo...
Um desconforto atroz de ter que...
ainda que um pouco...
... encolher a minha alma...
até fazê-la se aquietar...
e se encaixar novamente...
pra seguir por mais um dia de "mundo pequeno"...
Que eu não me perca dessa minha alma...
Elástica... e flexível... e poderosa...
Pra que, por todas as noites ela se engrandeça enormemente...
se torne imensa...
e desperte assim... bem grande
E que eu possa sempre, ao acordar
me lembrar durante todo o dia
do quão grande... enorme... imensa...
ela pode ser...
Assim como é a vida...
Como há de ser a minha...
Ainda que nesse mundo assim...
... pequeno...
Tibet
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