"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."

domingo, 7 de abril de 2013

Comigo...


"Seja o que acontecer, e apesar do risco de a superfície estar agitada, o fundo permanecerá imperturbável ."
Virgínia Woolf

Saber "degustar" uma boa dose de solidão de vez em quando não é pra muitos...
Mas... sugiro que o faça com moderação...
A despeito de raras companhias que nos são vitais...
Em determinadas personalidades, tal "degustação" pode vir a causar forte dependência...
E assim tenho andado...desfrutando ao máximo dessa minha ilustre companhia...
Costumo gostar muito desses períodos em que vivo assim...
São uns períodos de mais introspecção... mais lucidez... mais movimentação e até mais dor...
Mas... como diziam antigamente... é a "dor do crescimento"...

Tibet

Um comentário:

  1. Ela fala ue o fundo é impertubábel com conhecimento de causa não é? Eu não sabia ue ela tinha escrito al póstumo ! rs
    Quanto a esse período, eu o acho dolorosamente gostoso, Onde a gente se redescobre, se tolera e se alimenta !

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