"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Tempo...


Tenho vivido nos últimos dias uma espécie de deleite com o meu próprio universo.
E assim tenho me suprido tanto de mim e com tamanho prazer que acredito querer viver essa temporada sem nenhuma espécie de pressa ou ansiedade.
Degustar esse momento tem sido o meu único desejo.
Não me lembro ter vivido antes um período de tamanho bem-estar em mim mesma.
Nunca estive tão em mim!

"De modo que o meu espírito ganhe um brilho definido...
 Tempo tempo tempo tempo..."

Tibet

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